Modas que passam de moda
Muitos pensam que o tempo é o tempo que eles pensam que controlam, só porque mandam no mundo do agenda setting, só porque são moda que passa de moda.
E faltam os necessários homens livres.
Não serei de direita se tiver de reconhecer como símbolos da direita um tal John Marx que o ministro Alacagaitas fez director intelectual da repartição de pesos e batatas, um tal Pierre Socócó que se diz dono da vanguarda só porque dialoga com o William Pita e Pata no mundo dos blogues, ou um tal Peter MacTable que se pensa o novo super-Camões dos começos deste milénio lusitano.
Este país continua a ser este país sempre que vive na tristeza do seu quintal burguês, sempre que vive nesta fria clausura de uma classe de pretensos intelectuais que querem a sinecura e a prebenda, venha do Estado ou da empresa que gere a "pay list" dos donos do mundo.
Onde antigamente havia propaganda, há agora assessores de imagem e agenciadores de subsídios, neste ambiente de permanecente devorismo, nesta estúpida falta de autenticidade que nos continua a esfacelar.
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