a Sobre o tempo que passa: E à Lusa disse... Segundo DN, Público e Expresso

Sobre o tempo que passa

Espremer, gota a gota, o escravo que mantemos escondido dentro de nós. Porque nós inventámos o Estado de Direito, para deixarmos de ter um dono, como dizia Plínio. Basta que não tenhamos medo, conforme o projecto de Étienne la Boétie: "n'ayez pas peur". Na "servitude volontaire" o grande ou pequeno tirano apenas têm o poder que se lhes dá...

24.8.09

E à Lusa disse... Segundo DN, Público e Expresso

Cavaco Silva está a dizer que não é notário nem a Rainha de Inglaterra e que o Presidente da República também pode ter a sua concepção da vida e do Mundo.

O veto de hoje, por exemplo, traduz uma visão mais próxima das causas católicas e confessionais, diferente de uma outra perspectiva, que não tem essa hierarquia de causas.

Lembrei que Cavaco Silva teve o cuidado de dizer que não faria declarações político-partidárias dada a proximidade das eleições legislativas, mas fez este veto, e imediatamente houve um alinhamento dos partidos.

Sobre a quantidade de vetos, ironizei: Doze era considerado um número perfeito, um sinal de plenitude. O problema é se passa para o 13, que é o número do azar.


Continuei, bricalhão. E a polir, amigo João! Mas com poucas papas na língua...