Um de Agosto, a guerra segue dentro de momentos
Um de Agosto, hoje. Dia dois da lista dos devedores fiscais, pouco mais de duas centenas e meia, depois de haverem anunciado cinquenta mil, reduzidos para três mil e coiso. Eles lá sabem das trapalhadas! Julgo que seria bem mais correcto retirar alguns direitos de cidadania, nomeadamente o de voto, a quem não quer cumprir os seus deveres fundamentais de cidadania, nomeadamente o pagamento do imposto.
O sol se foi. E ficou leve nuvem de cinza sem o peso do frio. Até o mar ficou de verde chumbo. Está chão, de apetecer cruzá-lo em barco a remos. Parece um longo lago que nos convida para a viagem. Recorto, dos barulhos que me chegam, o insistir solitário de um grilo que algum miúdo ainda guarda numa qualquer gaiola de cana, o chilreio de uma qualquer ave exótico que um vizinho retém e quando o ruído poluente dos carros nos deixa de incomodar, volta o fundo barulho das ondas, neste som de pausa que vai subindo em meu redor
<< Home