Sabe tão bem reler com o prazer da descoberta
As eleições já foram, novas eleições e novas campanhas nos irão enredar, dentro de três meses, para que os profissionais da política não tenham férias e para que mais me apeteça uma permanecente vontade de exílio. Daí que tenha voltado a Montaigne, um tal Lopes que invoca muitos exemplos portugueses, que foi educado por André de Gouveia, que cita D. Jerónimo Osório. O amigo de La Boétie que navega por Séneca e pelo que lhe foi dado ler de Platão e Aristóteles, retomando o essencial do panteísmo da herança estóica greco-latina, vertebrando o partido de Henrique IV e daquilo que há-se ser a grandeza daquela França que ainda conserva o seu pretérito perfeito.
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