a Sobre o tempo que passa: Da Utopia à Tradição e Revolução

Sobre o tempo que passa

Espremer, gota a gota, o escravo que mantemos escondido dentro de nós. Porque nós inventámos o Estado de Direito, para deixarmos de ter um dono, como dizia Plínio. Basta que não tenhamos medo, conforme o projecto de Étienne la Boétie: "n'ayez pas peur". Na "servitude volontaire" o grande ou pequeno tirano apenas têm o poder que se lhes dá...

1.4.05

Da Utopia à Tradição e Revolução



No dia 30 de Março, participei como conferencista, na Faculdade de Direito da Universidade do Porto, na segunda sessão do Colóquio Interdisciplinar «Saberes Partilhados. O espaço da Utopia na Cultura Portuguesa», organizado no âmbito do projecto "Utopias Literárias e Pensamento Utópico: A Cultura Portuguesa e a Tradição Intelectual do Ocidente - II". Coube-me também a apresentação do livro do Professor Paulo Ferreira da Cunha, "Lusofilias", editado pela Caixotim de Paulo Samuel.

No dia seguinte, depois de refazer sentido na pátria, no Palácio Galveias, com apresentação de Marcelo Rebelo de Sousa, foi lançado o segundo volume do meu "Tradição e Revolução". Agradeço as referências que me foram feitas na Blogosfera, entre outros, por Insurgente, Manuel Azinhal, Blasfémias, Nova Floresta, Bloguítica, Património, Tomar Partido, Portal da História e Democracia Liberal. Agradeço, em especial, o esforço compreensivo que o Professor Marcelo Rebelo de Sousa teve para com esse meu escrito , bem como ao meu editor, Pedro Avilez e aos seus colaboradores, do Manuel Amaral ao António Macedo. Um abraço para os familiares, amigos, colegas e companheiros que me acompanharam nesta cerimónia pública. Não posso mencionar as centenas de presentes e dos que me acompanharam por via postal, de mail ou telefonicamente. A todos tentarei responder pessoalmente. Muito obrigado.

Agradeço também as referências amigas feitas pelo Geraldo, Absonante (juro que só hoje descobri quem era o autor!...), Claro e Arte da Memória.