a Sobre o tempo que passa: "O Mundo é hoje tão complexo e os desafios da economia global são tão grandes que precisamos da ajuda de todos..."

Sobre o tempo que passa

Espremer, gota a gota, o escravo que mantemos escondido dentro de nós. Porque nós inventámos o Estado de Direito, para deixarmos de ter um dono, como dizia Plínio. Basta que não tenhamos medo, conforme o projecto de Étienne la Boétie: "n'ayez pas peur". Na "servitude volontaire" o grande ou pequeno tirano apenas têm o poder que se lhes dá...

25.9.07

"O Mundo é hoje tão complexo e os desafios da economia global são tão grandes que precisamos da ajuda de todos..."



O Mundo é hoje tão complexo e os desafios da economia global são tão grandes que precisamos da ajuda de todos...”, afirmou o presidente de uma certa petrolífera, elogiando o lóbismo de uma certa fundação, à saída de uma audiência de um certo presidente, que disse não querer ser rainha de Inglaterra, com outro ex-presidente, cada vez mais como a passada rainha-mãe, no mesmo dia em que mais outro presidente, não nacionalizado nem nosso, Ahmadinejad, do Irão, na Universidade de Columbia, proclamava: "Nós não temos isto em nosso país. Não sei quem lhe disse isso". Por outras palavras, os devotos e puritanos ahmadinejadistas, se não recebem lóbis académico-petrolíferos, fazem lóbi junto de fundacionais universidades da globalização. Todos os loibos uivam, embora os nossos, no perder é ganhar tudo é desporto, nos tenham emocionado, e bem, com a simples restauração de um símbolo nacional, tal como Scolari, de outras eras, pôs milhares e milhares de outro símbolo, em nossas janelas e varandas. Até eu pus a azul e branca em minha casa da Junqueira, para provocar o meu vizinho belenense que tem Pátio dos Bichos.




Ao que consta, o iraniano não estava a referir-se aos quase oito mil militantes sociais-democratas dos Açores que não puseram as quotas em dia, mas que ainda as podem regularizar, alterando as regras do jogo, já quase nos últimos minutos da segunda parte, embora, para muitos outros, o princípio da igualdade levasse a que fossem menos iguais no impugnável acto. Porque “
em democracia as coisas são assim. As pessoas discutem umas com as outras, têm divergências ou não, mas isso não tem nada a ver com as relações pessoais entre elas”. Talvez por isso é que as futebolistas "nuestras hermanas" do Torrejón, decidiram pedir subsídio às petrolíferas iranianas, pousando em privado olhar patrocinador, como mostra a imagem supra, que hoje ocupa as parangonas dos grandes jornais da globalização, a tal coisa tão complexa como os loibos que hoje vão defrontar a Roménia e que certamente não irão repetir a cena das torrejonetas.
Coisa que engenheirada por um lóbi energético sempre lhes poderia acrescentar o pecúlio de nosso tão complexo mundo, onde o último a rir que feche a porta. Os "cartoonistas" dinamarqueses e suecos que se cuidem. O prometido jogo de futebol para superar a crise do Médio Oriente, conforme proposta de Diogo Freitas do Amaral, já não é a prioridade das prioridades da nossa política externa. Mas um jogo em Teerão entre os lobos, trajados de forcado, e as torrejonetas, como vieram ao mundo, com o patrocínio de Madail, de fato e gravata, bem ajudava que discutíssemos as energias alternativas e as alterações climáticas, sem recurso a escutas da Universidade Independente ou a bagatelas de gémeos e mugawianos...