Uma fuga ao segredo de justiça, depois de ver mais um telejornal da TVI
José Sócrates Pinto de Sousa, licenciado em engenharia pela Universidade Independente, residente no Palácio de São Bento, Rua do Estadão nº 1, em Lisboa, portador do Cartão de Cidadão nº 00000001, emitido pelo Ministério da Justiça, com C.F. no próprio chip, constitui por este meio seu bastante procurador o presidente da Ordem dos Bastonários, advogado, com escritório bastante conhecido nos meios jornalísticos dos cafés de Coimbra, a quem confere poderes especiais para o representar nas audiências dos processos que corram os seus termos em todos os tribunais e jornais portugueses, europeus, britânicos, venezuelanos e africanos, podendo nomeadamente decidir nas tentativas de conciliação, convolação, conciliação e coligação pós-eleitoral com o António Costa, o Luís Filipe Menezes, o Santana, o Ricardo Salgado e o Joe Berardo, e mais volutas, nomeadamente o pedido de insolvência da Quimonda; a venda da estátua de semicondutores de Fernão de Magalhães, agora que o Chávez lhe deu novo nome, sem ser por cunha do Mariano Gago; a assistência aos telejornais de sexta-feira da Manuela Moura Guedes; a leitura da primeira página de todos os jornais da campanha negra; as conversas de quinta-feira com o Cavaco que o deixam triste e preocupado, mas sempre em coabitação estratégica; os almoços de negociação de coligação com o Manuel Alegre e o Medina Carreira na praia do Guincho; as idas inaugurativas às lixeiras da Cova da Beira, sem pequeno almoço com o professor Morais; os desenhos arquitectónicos dos mamarrachos das autarquias a Norte da albicastrense, feitos pelo Siza Vieira; o rogar de pragas de Mafoma contra o toucinho, agora que o Freitas já não quer organizar jogos de futebol para a resõlução da crise do Médio Oriente, com voos fretados pela CIA e conselho do Carlos Queiroz que o Manuel José já se converteu ao Dalai Lama; as conversas telefónicas com o Augusto Santos Selva antes de ele malhar à esquerda e à direita e que o SIS não pode gravar, aflito que está com a entrada de servidores chinocas nos computadores de Estado de 103 Estados Soberanos; as comparações entre vitais vitalinos e outra manela, que é irmã daquele senhor do sporting; o raio do novo presidente do sindicato dos magistrados que diz haver pressão explosiva sobre o MP; as intervenções paradigmáticas do ministro alberto, que não termina em ino, sobre o sentido da administração dos computadores da justiça em nome do povo; as bocas dos pedreiras e dos lemos quando a Maria de Lurdes apenas lê os relatórios da OCDE e as fotocópias da antologia da legislação educativa de um docente de economia de Coimbra; as cunhas que tenho para número dois da lista do blogue causa nossa; os discursos de Jardim sobre o bando, eventualmente escritos pelo James Zweig; os casacos de cabedal negro da Hernanda Cancius na televisão diante da Constança, a que não é parecida com a Clara Feireira Leite, ou Alves ou Roseta, ou lá que é; a geminação de Oeiras com o Mindelo e a ida de Sampaio e de Marcelo ao julgamento do Isaltino; a campanha eleitoral da Felgueiras e do Avelino; o dvd último da Maria João e do Mário Laginha ao ritmo do Camané que o Gordon Brown me mandou dentro de uma garrafa de uísque de Sacavém; as conversas de Barreto com os assessores de Cavaco num café perto da gamela da Ajuda, em tasca não frequentada pelo Pedro Passo Coelho; o não-aumento das rendas e a não baixa dos juros do europort do index Nikei, conforme vai ser discutido na cimeira dos "off shorts" do G20 sem mim; e todas as demais agruras destas ciclópicas tarefas da governança, pouco porreira, pá; porque a venda da ilha do Rato é o começo da próxima alternativa que todos temos para o pagamento do TGV e de Alcochete, nomeadamente pela venda em lotes do domínio público marítimo, incluindo os Jerónimos e a Torre de Belém, antes que o tsunami nos faça voltar a 1755, quando infelizmente não havia socialismo nem Welfare States United, "yes, we can"....
Hierão da Rua Castilho, em dia de São Nunca, à tarde, sem tabu no pantanal
Simplesmente, José
PS: Papel que me enviaram amachucado e escrito em cinzento, como é o tempo que passa...
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