a Sobre o tempo que passa: As desditas de uma "F. word" mal fumaçada

Sobre o tempo que passa

Espremer, gota a gota, o escravo que mantemos escondido dentro de nós. Porque nós inventámos o Estado de Direito, para deixarmos de ter um dono, como dizia Plínio. Basta que não tenhamos medo, conforme o projecto de Étienne la Boétie: "n'ayez pas peur". Na "servitude volontaire" o grande ou pequeno tirano apenas têm o poder que se lhes dá...

1.4.05

As desditas de uma "F. word" mal fumaçada



Neste dia de tantas mentiras, onde alguns até podem fingir que é verdade o que na verdade sentem, passei os olhos pelo blogue do meu amigo João Carvalho Fernandes e reparei que o mesmo, no dia 29 de Março, quando ainda era tempo de verdade, antologiou um poema erótico-comíco de um brasiliense recifeiro que, sendo Cunha e Paulo, do F. que os medeia, nunca foi ferreira, nem ferro, nem fumaça, nem fernandes, nem ferreiro, onde se fala de Henry Miller e outros nexos. Como quase todos os leitores do blogue, podem pensar que Paulo F. Cunha se confunde com o nosso Paulo Ferreira da Cunha, sugiro ao João, amigo de nós dois, que não deixe que a mentira infecte por causa de uma F. word, sob pena de, pela homonímia, confundirmos os erros de nomes com os nomeados amigos. Basta ir a um registo e toparmos quem é o tal "Paulo F. Cunha", sem "da", e percebermos o desagradável da marotice que fez o motor Google ao nosso amigo comum Paulo Ferreira da Cunha.