a Sobre o tempo que passa: Amanhando a terra das ideias...políticas

Sobre o tempo que passa

Espremer, gota a gota, o escravo que mantemos escondido dentro de nós. Porque nós inventámos o Estado de Direito, para deixarmos de ter um dono, como dizia Plínio. Basta que não tenhamos medo, conforme o projecto de Étienne la Boétie: "n'ayez pas peur". Na "servitude volontaire" o grande ou pequeno tirano apenas têm o poder que se lhes dá...

9.11.05

Amanhando a terra das ideias...políticas



Ando atarefado na preparação de duas apresentações de livros. De um lado os Primores Políticos e Regalias do Nosso Rei, de António Freitas Africano, com estudo introdutório da minha autoria, que terá lugar no dia 23, na Faculdade de Direito de Lisboa, às 18 h e 30 m. Do outro, a Ciência, Política e Gnose, de Eric Voegelin (obra traduzida por Alexandre Franco de Sá), cuja apresentação decorrerá no próximo dia 15 de Novembro, às 21h00 na FNAC Colombo. Neste tempo de império do efémero das candidaturas presidenciais, prefiro lavrar a terra do eterno, demonstrando como um livro proibido dos meados do século XVII se propagou a meados do século XX e nos dá asas para vencermos o falso transcendente dos meros ideais de uma determinada conjuntura, como é o caso das modas que passam de moda, típicas do politicamente correcto, de que se alimentam os situacionismos. Eu, pelo menos, continuo à procura de politeia com paideia. Hoje, não, amanhã será!