Espremer, gota a gota, o escravo que mantemos escondido dentro de nós. Porque nós inventámos o Estado de Direito, para deixarmos de ter um dono, como dizia Plínio. Basta que não tenhamos medo, conforme o projecto de Étienne la Boétie: "n'ayez pas peur". Na "servitude volontaire" o grande ou pequeno tirano apenas têm o poder que se lhes dá...
• Bicadas recentes
Estes "breves aforismos conspiradores, sofridos neste exílio interno, lá para os lados de São Julião da Ericeira, de costas para a Corte e com os sonhos postos no Atlântico..." começaram a ser editados em Setembro de 2004, retomando o blogue "Pela Santa Liberdade", nascido em Maio de 2003, por quem sempre se assumiu como "um tradicionalista que detesta os reaccionários", e que "para ser de direita, tem de assumir-se como um radical do centro. Um liberal liberdadeiro deve ser libertacionista para servir a justiça. Tal como um nacionalista que assuma a armilar tem de ser mais universalista do que soberanista". Passam, depois, a assumir-se como "Postais conspiradores, emitidos da praia da Junqueira, no antigo município de Belém, de que foi presidente da câmara Alexandre Herculano, ainda de costas para a Corte e com os sonhos postos no Atlântico, nesta varanda voltada para o Tejo". Como dizia mestre Herculano, ao definir o essencial de um liberal: "Há uma cousa em que supponho que ate os meus mais entranhaveis inimigos me fazem justiça; e é que não costumo calar nem attenuar as proprias opiniões onde e quando, por dever moral ou juridico, tenho de manifestá-las"......
Este portal é pago pela minha bolsa privada e visa apenas ajudar os meus aluno. Não tive, nem pedi, qualquer ajuda à subsidiocracia europeia ou estatal
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Maria Teresa Lameiro, funcionária pública de Vila Nova de Gaia, entregou as assinaturas necessárias no Tribunal Constitucional e já conseguiu uma vitória entrará, pelo menos, no sorteio do dia 26 para a atribuição dos lugares no boletim de voto, uma vez que, só a partir daí, se irá proceder à verificação da regularidade e autenticidade dos processos.
Cidadã independente de 56 anos, não conseguiu formalizar uma candidatura nas últimas eleições, admitindo que nem sequer entregou devidamente o processo. E espera agora para ver se conseguirá participar na ordenação final e constar efectivamente do boletim de voto que será apresentado aos eleitores a 22 de Janeiro. Ou seja, se a documentação que entregou é válida.
Maria Teresa Lameiro entregou, no dia 2 deste mês, mais de cinco mil assinaturas certificadas e, três dias depois, regressou a Lisboa também de comboio para somar 10.760, como refere o segundo ofício.
"Tudo de uma vez era muito pesado. Foram cinco sacos da primeira vez, e seis na segunda", explicou ao JN a pré-candidata, notando que foi ao Tribunal sozinha.
A recolha das assinaturas fê-la, particularmente, no seu concelho e à sua custa, sem apoio de terceiros. Mas apostou também no Porto, que fica mesmo ao lado.
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