Entre Santana Lopes e o preço do arroz em Bissau
Por isso, recolho notícias sobre o drama do PSD. Hoje, ao almoço, um jovem campanheiro menezista informava-me que PSL tinha as estruturas todas com ele. Ouvi. De repente, passou um ex-deputado do PSD, ainda há pouco entusiasmado com Menezes, como, antes, estava com Santana, e questionei-o sobre o voto: Manela, evidentemente! Porque as directas não são congressos de aparelho, desconfio que PSL consiga convencer o eleitor PSD da injustiça dos barões assinalados, coisa que só os activistas entendem.
Logo a seguir, outro PSD, todo ele santanista, me confidenciava a última teoria da conspiração que atravessa messianicamente o maior partido português: os cavaquistas querem alterar o processo político português, estão à espera de um motivo para a dissolução, à maneira de Sampaio e já têm disponível o nome de um potencial ministro executor: Alexandre Relvas. E lá esbocei mais um sorriso de tédio, perante as desditas de casa onde não há votos, onde muitos ralham e quase nenhum tem razão.
Optei preocupar-me com outras globalidades, conversando longamente com as desditas da Guiné, com um fula e um mandinga, ambos indignados com o risco de Narco-Estado que dá falta de repeitabilidade a Bissau. E lá nos preocupámos com o aumento do preço do arroz e com a falta de espiritualidade que a globalização pouco feliz trouxe ao mundo. Até falámos no Papa e nas confrarias islâmicas que tentam recuperar os tradicionais valores que marcam estes enredos politiqueiros das nossas pátrias. Especialmente em dia de ponte, onde os alunos e os professores compareceram em massa, cumprindo o respectivo dever.
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