a Sobre o tempo que passa: O necessário tempo de nascer de novo, de Oriente para Ocidente.

Sobre o tempo que passa

Espremer, gota a gota, o escravo que mantemos escondido dentro de nós. Porque nós inventámos o Estado de Direito, para deixarmos de ter um dono, como dizia Plínio. Basta que não tenhamos medo, conforme o projecto de Étienne la Boétie: "n'ayez pas peur". Na "servitude volontaire" o grande ou pequeno tirano apenas têm o poder que se lhes dá...

16.12.08

O necessário tempo de nascer de novo, de Oriente para Ocidente.

A partir de amanhã, dia 18, encerra este ciclo que me levou à Ribeira de Timor, em busca do sol nascente. Acabam, deste modo, os postais de exílio procurado, emitidos a partir da praia de Dili, na Ribeira do Mar de Timor, ainda de costas voltadas para a Corte, para poder ser um "português à solta", em busca do "abraço armilar"

Nos últimos dias de Dezembro, espero voltar a esse rio que passa na minha aldeia e, no intervalo, apenas viverei o necessário tempo de nascer de novo, de Oriente para Ocidente. O blogue ficará suspenso durante esse período de viajar dentro de mim e em torno do eixo do próprio mundo. Tentarei continuar a viver como penso, sem ter que pensar como vivo.