Eis-nos! De Teresa Vieira
Pois nenhum de nós é a soma dos Eus e muito menos dos Eus que os outros julgam comandar.
Temos de arranjar meio e modo de convencer os "novos filósofos" deste suposto reino, que eles têm o seu lugar marcado na representação dos próprios e aderentes e nada mais; acrescendo que se o futuro não é futuro, deve-se em muito ao insucesso dos Eus que comandam e dos Eus que obedecem.
Todos são uma mão apertada de impossibilidades e o que dizem não constitui, por si, um corpo explicativo coerente ou transformador da réstea de mundo, quer no sentido idealista quer no sentido materialista.
Não esqueçamos que o que caracteriza estes "novos filósofos"é o pensamento facilmente discernível com principio teleológico assente no vácuo transversal do discurso.
O que os move é, a consciência do logro e da fraude e não do equívoco, sendo que a fraude acima de tudo existe, porque o sujeito está sujeito a ser o agente impossível.
Eis-nos num dia de luz de Domingo: que Platão e Schopenhauer não desistam de nós!
Teresa Ribeiro Bracinha
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