Ramalhando: 122 anos depois...
O Estado não é mais que uma grande ficção através da qual toda a gente se esforça por viver à custa de toda a gente
(Ramalho Ortigão, em 1882, parafraseando Bastiat)
Um governante não é mais que o resto anacrónico de uma velha liturgia hoje extinta...um velho monstro paleontológico, desenterrado das florestas carboníferas e reposto, com palha dentro, no meio do espanto da flora e da fauna do mundo moderno
(Ramalho Ortigão, em 1882)
Os bancos são os lugares de perdição em que os países pobres e ambiciosos se arruínam trocando a sua pequena riqueza real por uma maior riqueza contingente e fictícia, abdicando o trabalho e criando o jogo, dando dinheiro e recebendo papéis
(Ramalho Ortigão)
A instrução de um povo não pode ser aquilatada pelo número dos bacharéis formados que as ordens religiosas ou os institutos oficiais derramam em cada ano sobre a massa da população, para o fim de a explorarem pela chicana jurídica ou de a embaírem pelo palavrão dogmático ou metafísico
(Ramalho Ortigão em 1882)
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