Anda por aí muito ruído...mas as caravanas passam
Com a maior operação de mobilização cívica do nosso sistema político, abrangendo cerca de 400 000 candidatos, naquilo que Cavaco Silva qualifica como ruído, ficámos a saber que o crime económico atinge mil milhões de euros que fogem ao pagamento de impostos. Tristes também ficaram os dragões, em dia de fazerem 112 anos, quando perderam com eslovacos no seu próprio covil, depois de as águias não terem voado na véspera, lá para Manchester, também por excesso de bolas de queijo flamengo.
Já mais a Sul, milhares de uma espécie em vias de extinção por seca, os agricultores, manifestaram-se contra o embaixador da PAC em Lisboa que não consegue ser o embaixador da nossa agricultura em Bruxelas. Vale-nos que a Assembleia da República aprovou a proposta do PS para a realização de um novo referendo ao aborto e que Alegre, no intervalo, conversou animadamente com Soares (João) e Coelho (Jorge).
Mais animadas foram as cenas em que Rui Rio foi vaiado e ameaçado no Bairro de Aldoar, ou a reportagem psicológica sobre a circunstância de, com a entrada de Bárbara Guimarães na campanha de Manuel Maria Carrilho, começarem a surgir preocupações nas hostes do PSD. Felizmente, Portugal ultrapassou a Espanha nas estatísticas globais da competitividade, numa altura em que Artur Portela renunciou ao cargo na AACS por alegada pressão do Governo, logo negado por um ministro que foi da educação.
Na minha terra natal, segundo o "Diário de Coimbra", o financiamento da Académica está na mira do Ministério Público, com a Judiciária a investigar o urbanismo municipal, nomeadamente a actividade de José Eduardo Simões como director municipal do urbanismo e presidente da Académica.
Porque ninguém deu o devido destaque ao grito de alma de Diogo Freitas do Amaral, ouvido na Rádio Renascença, com o ministro dos Negócios Estrangeiros a fechar a porta a uma eventual candidatura à Presidência da República, deixo aqui ficar parte da capa do "Diário de Notícias", em homenagem à grande unidade antifascista. Infelizmente, tal ilustre personalidade já não tem condições para regressar a uma candidatura em nome do povo da direita, onde há muitas vagas ao lado de Cavaco.
Infelizmente, tanto Santana Lopes como Paulo Portas, também não poderão descer a esse pedido de ingresso no passeio pela Avenida da Liberdade. A direita a que chegámos continua a ser a direita que convém à esquerda. A direita a que chegámos está esmagadoramente apoiando a candidatura de Cavaco Silva que, naturalmente, vai dizer que está acima da direita e da esquerda, a não ser que ainda surjam nomes inesperados, como Avelino, Fátima, Valentim ou Isaltino.
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