a Sobre o tempo que passa: Nunca se cospe no prato de onde se pode vir a comer

Sobre o tempo que passa

Espremer, gota a gota, o escravo que mantemos escondido dentro de nós. Porque nós inventámos o Estado de Direito, para deixarmos de ter um dono, como dizia Plínio. Basta que não tenhamos medo, conforme o projecto de Étienne la Boétie: "n'ayez pas peur". Na "servitude volontaire" o grande ou pequeno tirano apenas têm o poder que se lhes dá...

14.3.09

Nunca se cospe no prato de onde se pode vir a comer


Raramente comento blogues, especialmente os amigos, porque detesto o sindicato do elogio mútuo, mesmo na blogosfera. Mas não posso calar este pequeno facto que marca o ritmo de uma "jota" dita da oposição, pensando alguns dos respectivos mandarins que vão subir aos corredores do poder só porque a comunidade se revolta contra certos tiques de igual persiganga que marcam o actual partido no poder. Força, Samuel! Gostaria que me fizessem chegar este protesto junto de quem de direito no PSD. Quem anonimamente escreve: nunca se cospe no prato de onde ainda se pode vir a comer não merece a democracia nem o partido onde se diz militante. O verbeteiro em causa não reparou que as setas não vieram de quem aparece armado na esquina...