a Sobre o tempo que passa: Vou lendo Thoreau (1849), cento e sessenta anos depois

Sobre o tempo que passa

Espremer, gota a gota, o escravo que mantemos escondido dentro de nós. Porque nós inventámos o Estado de Direito, para deixarmos de ter um dono, como dizia Plínio. Basta que não tenhamos medo, conforme o projecto de Étienne la Boétie: "n'ayez pas peur". Na "servitude volontaire" o grande ou pequeno tirano apenas têm o poder que se lhes dá...

21.4.09

Vou lendo Thoreau (1849), cento e sessenta anos depois


Muitos homens servem o Estado, não como homens, mas fazendo dos seus corpos máquinas...

Outros... servem o Estado sobretudo com a cabeça; e como raramente fazem distinções morais, tanto se lhes dá servirem o Diabo como Deus. 

Há depois um pequeníssimo número ... o dos que servem o Estado com consciência, opondo-lhe necessariamente resistência, na maior parte dos casos, e sendo por ele considerados inimigos...