Recordando Antígona, com imagem islamo-turca do pretexto comum (do novo livro, p. 46)
Hoje não apeteceu sulcar
os meandros eruditos, académicos
de tantos livros que não li.
Preferi recordar Antígona:
não nasci para odiar,
mas para amar!
Há húmidos caminhos
nesse fluido dos deuses
que vão além de seus limites,
mas cumprem as regras eternas
e imutáveis
que ninguém sabe como surgiram
mas que sempre se recebem
em comunhão.
É esse o sinal distintivo da criação.
Que seria de nós, simples mortais,
se não ousássemos, de vez em quando,
repensar nosso sentido?
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