Da rumsfeldização à auto-dissolução
A bushodependência, se levou Barroso à presidência da comissão da UE, ainda não nos deu as prometidas contrapartidas financeiras e tecnológicas que poderiam lobrigar-se na Carlyle ou na renovação das oficinas de material aeronáutico de Alverca. Por enquanto, apenas se nota a elevação ao mais alto cargo do delgado paginador do regime, a fernandesização mental e muitas cenas de ciúmes do patriarca Mário, dado que os "favorites" parecem agora ser outros, apesar de Rumsfeld ser o mesmo.
Mas desenganem-se os que pensam que haverá nova era com o eventual acesso à casa branca de Kery com molho de Heinz. A alteração radical das circunstâncias que propiciem a boa-educação da necessária vontade de independência nacional só acontecerá quando as chamadas elites não nos transformarem em ilotas.
Se estas ditas elites continuarem a repetir o capitulacionismo que marcou a classe política monárquica diante do Ultimatum, não haverá novo grito de "A Portuguesa". Logo, a política de educação continuará a enredar-se nas desavenças de novos Justinos, de novos Abílios e de novas Comptas. E a nossa sociedade dita hiper-informada só topará o desastre depois do factos consumados. Quem pensa baixinho não vê um boi à frente dos olhos.
Se continuar esta ditadura da incompetência, poderá acontecer que a nossa criatividade constitucional resolva o problema do presidente Sampaio, dado que tudo aponta para a emergência de uma auto-dissolução do sistema.
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