Je ne peux me résoudre à être rien (Marguerite Duras). De M. Teresa Bracinha Vieira
Parece que tempo demais se tem gasto a comentar os "acontecimentos" da urbe e de menos o não-acontecido. Ora, este último, é a época que nos interessa.
É o tempo em que uns dos outros nos fazemos irmãos em plena diversidade. É a hora grácil que responde ao silêncio opado.
Dialogar com mãos-à-obra sobre o não-acontecido, é a mais definitiva despedida de tudo o que rejeitamos.
As malas estão prontas. Já chamei o táxi e encomendei vários bilhetes para esta viagem a percorrer no preciso tempo em que já só se vive no amanhã.
E se alguém vier, nada receie e se de justificação necessitar, pois que diga como o António Variações:
a culpa é da vontade.
M. Teresa Bracinha Vieira
2.1.05
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