Enfim um navegar. In "Das Rosas Todavia" (2001) de Teresa Vieira
Há que atirar um deus ao ar
e fazê-lo voar
ao som de um alaúde
de mar. Depois, nas horas
em que a tristeza é tão cheia
que só por si veleja,
reviva-se o partir das coisas:
firme e silencioso
assim
enfim um navegar.
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