Sobre o tempo que passa: Viva el-rei D. João I e a Constituição de 1385. Porque o que a todos diz respeito por todos deve ser decidido. Ou o transgredir para nos cumprirmos
Espremer, gota a gota, o escravo que mantemos escondido dentro de nós. Porque nós inventámos o Estado de Direito, para deixarmos de ter um dono, como dizia Plínio. Basta que não tenhamos medo, conforme o projecto de Étienne la Boétie: "n'ayez pas peur". Na "servitude volontaire" o grande ou pequeno tirano apenas têm o poder que se lhes dá...
• Bicadas recentes
Estes "breves aforismos conspiradores, sofridos neste exílio interno, lá para os lados de São Julião da Ericeira, de costas para a Corte e com os sonhos postos no Atlântico..." começaram a ser editados em Setembro de 2004, retomando o blogue "Pela Santa Liberdade", nascido em Maio de 2003, por quem sempre se assumiu como "um tradicionalista que detesta os reaccionários", e que "para ser de direita, tem de assumir-se como um radical do centro. Um liberal liberdadeiro deve ser libertacionista para servir a justiça. Tal como um nacionalista que assuma a armilar tem de ser mais universalista do que soberanista". Passam, depois, a assumir-se como "Postais conspiradores, emitidos da praia da Junqueira, no antigo município de Belém, de que foi presidente da câmara Alexandre Herculano, ainda de costas para a Corte e com os sonhos postos no Atlântico, nesta varanda voltada para o Tejo". Como dizia mestre Herculano, ao definir o essencial de um liberal: "Há uma cousa em que supponho que ate os meus mais entranhaveis inimigos me fazem justiça; e é que não costumo calar nem attenuar as proprias opiniões onde e quando, por dever moral ou juridico, tenho de manifestá-las"......
Este portal é pago pela minha bolsa privada e visa apenas ajudar os meus aluno. Não tive, nem pedi, qualquer ajuda à subsidiocracia europeia ou estatal
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Viva el-rei D. João I e a Constituição de 1385. Porque o que a todos diz respeito por todos deve ser decidido. Ou o transgredir para nos cumprirmos
Neste segundo dia de férias ditas pascais, tempo em que, afinal, mais intensamente trabalhamos, não é mera coincidência que se comemore o nascimento de D. João I, em 1357 e que, na data, se misturem efemérides como o estabelecimento do regime da censura prévia salazarenta (1933), a emissão da encíclica "Pacem in Terris" de João XXIII (1963) ou a assinatura do I Pacto MFA/Partidos instalados (1975). Sinto que posso transgredir cumprindo as regras que eu próprio faço, em nome daquela autonomia pessoal que tem o nós dentro do eu. Temos de transgredir para nos cumprirmos.
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