Espremer, gota a gota, o escravo que mantemos escondido dentro de nós. Porque nós inventámos o Estado de Direito, para deixarmos de ter um dono, como dizia Plínio. Basta que não tenhamos medo, conforme o projecto de Étienne la Boétie: "n'ayez pas peur". Na "servitude volontaire" o grande ou pequeno tirano apenas têm o poder que se lhes dá...
• Bicadas recentes
Estes "breves aforismos conspiradores, sofridos neste exílio interno, lá para os lados de São Julião da Ericeira, de costas para a Corte e com os sonhos postos no Atlântico..." começaram a ser editados em Setembro de 2004, retomando o blogue "Pela Santa Liberdade", nascido em Maio de 2003, por quem sempre se assumiu como "um tradicionalista que detesta os reaccionários", e que "para ser de direita, tem de assumir-se como um radical do centro. Um liberal liberdadeiro deve ser libertacionista para servir a justiça. Tal como um nacionalista que assuma a armilar tem de ser mais universalista do que soberanista". Passam, depois, a assumir-se como "Postais conspiradores, emitidos da praia da Junqueira, no antigo município de Belém, de que foi presidente da câmara Alexandre Herculano, ainda de costas para a Corte e com os sonhos postos no Atlântico, nesta varanda voltada para o Tejo". Como dizia mestre Herculano, ao definir o essencial de um liberal: "Há uma cousa em que supponho que ate os meus mais entranhaveis inimigos me fazem justiça; e é que não costumo calar nem attenuar as proprias opiniões onde e quando, por dever moral ou juridico, tenho de manifestá-las"......
Este portal é pago pela minha bolsa privada e visa apenas ajudar os meus aluno. Não tive, nem pedi, qualquer ajuda à subsidiocracia europeia ou estatal
Este portal é pago pela minha bolsa privada e visa apenas ajudar os meus aluno. Não tive, nem pedi, qualquer ajuda à subsidiocracia europeia ou estatal
Marcelo, ponte da feijoada, bacalhau e desastre da Ponte das Barcas
Neste dia do ano de 1996, Marcelo Rebelo de Sousa era eleito líder do PSD. Depois, veio Paulo Portas, mais Sampaio, mais Moderna, mais Barroso, mais Santana, mais e menos. Hoje é conselheiro de Estado. Com muitos sapos engolidos. E comentários televisivos.
Neste dia, no ano de 1998, era inaugurada a ponte Vasco da Gama, cheirando ainda a feijoada e a um produto que lavaria loiça, quando ainda se vivia em vacas semigordas de monetarismo keynesiano e gestão de subsídios que nos prometiam agricultura a pataco e reino dos céus com doze estrelas.
Neste dia, do ano de 1809, Portugal sentia o sabor dos balanços da balança da Europa, quando, em nova invasão dos franceses, acontecia na travessia do rio Douro, na ribeira do Porto, o desastre da Ponte das Barcas. Somos um povo antigo na dor e, hoje, meio vazio no desencanto, entre o "simplex" e a viagem de Freitas ao Canadá, que é país que só apareceu depois de por lá andarmos a pescar o fiel amigo. Boa sorte, senhor ministro! Hoje ainda estou no remanso orgulhoso de mais um voo das águias.
<< Home