Uma nostálgica identidade rural
há olhos de menino
e grisalhos cabelos, em desalinho.
Há um ser feito revolta,
com as mãos calejadas
de escrever-se
e as unhas, negras
de tanto moldar, em barro,
a própria estátua de sonho.
Não passo de um pedaço
da minha própria história
e, imaginando a experiência,
procuro fazer, do todo,
um eu comum,
pensado em mim.
(pré-publicação de mais um pedaço do livro, a editar em Janeiro, p. 94)
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