Ainda nos toca algo do mar morto. Recebido de Alibábá
E ao que parece decorre a semana do mar.
Pois então tomemos todos banho e beijemos os peixinhos a saltar como pulgas, enquanto os meninos e as meninas estão a correr e ai Jesus que lá vou eu fazer compras para o Estado com nomeação governamental directa e assinada nos devidos termos pelos governantes que fazem chorar a rir certos comentadores que em certa hora aderiram a um programa de fel salpicado de mel porque os tachos e as panelas podem não durar sempre…daí que só o riso escancarado tenha sido em si o acto de maior coragem.
Convocados os manuais para o efeito verificámos que o Estado pode adquirir os seus bens por:
COMPRA (a quanto será o m3 da água da Zona e a custos do mar alto?)
PERMUTA OU TROCA (que água dos outros nos tocará? A que já não tem cherne? Ou um mero barril de petróleo também pode ser objecto deste contrato? Ainda que um pouco áugádo?)
USUCAPIÃO (e lá vamos todos sentarmo-nos em cima do mar por uns anos e teremos de ser muitos para chegarmos até aos Açores e Madeira e de asas abertas avocarmos as restantes milhas, de preferência sem apanharmos resfriados ainda que vestidos de escafandros para que se mergulhe antes que os navios-patrulha nos apanhem)
SUCESSÃO LEGAL OU TESTAMENTÁRIA (para os que contam incluir nas negociações os sapatos de defunto)
PROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL (aproveitando os xipes dos novos bilhetes de identidade a as revelações das contas bancárias de cada tostão poupado e executando sempre os mesmos que tudo suportam já que o perdão das dívidas só se estende às Nações Unidas e afins, para que elas não se separem da união de facto em que vivem e nos englobem no agregado familiar dos países ricos do Norte )
EXPROPRIAÇÃO (resulta sempre qualquer que seja a ideologia em vigor e a bem do mundo todo e das resoluções da ONU dotadas de coactividade ternurenta)
NACIONALIZAÇÃO (como a Fénix que se levanta das cinzas do que nunca foi nosso - nem as cinzas - mas que a Constituição sempre pode dar de anca que depois privatiza-se ou reprivatiza-se as ditas águas para piscina privada dos governantes, cada um no seu forte à beira-mar plantado)
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