Moderados e psicopatas sentenciadores
O qual é coisa, qual é ela, que antes de o ser, já o era, depois de cortada pela XEE
Um velho e amigo professor costumava dizer, de outro mestre, mais velho e menos amigo, e conhecido político frustrado, que ele não passava de um "psicopata sentenciador". Lembrei-me deste remoque, depois de ouvir as judiciosas palavras emitidas por Pedro à saída do Palácio de Belém, não para qualificar a conduta do primeiro-ministro, que tão serenamente decidiu vestir o heterónimo de estadista, mas antes para denunciar a casta de certos patriarcas do jornalismo, esses sim, padecendo de tal enfermidade. Contudo, logo refreei meus ímpetos de desconfiado face às referidas espécies do ambiente político e, de forma condescendente, sou obrigado a reconhecer que os mesmos atingiram tal estilo por causa da permanente adulação a que são sujeitos pelos políticos em ascensão. Logo, se os líderes políticos tem como norte da respectiva conduta o comunicacionalmente correcto e se os comunicacionais dependem das relações de conúbio com aqueles, começamos a andar em círculo vicioso, num misto de pescadinha com o rabo na boca, ou de pescada em sentido amplo, esse qual é a coisa, qual é ela que antes de o ser já o era?
O povo, três ministros, um secretário de Estado e meia dúzia de assessores,
numa sessão de esclarecimento sobre o próximo referendo europeu...
Pedro, o tal neo-moderado, ficou a saber, em Belém, que a sua querida central de comunicação foi vetada pelo remorso presidencial, falando-se que o esforço de emissão da opinião governamental poderá ser desviado para a "blogosfera". Confirmou-se também que não foi desta que Teresa Caeiro ascendeu à Presidência do Conselho de Ministros, pelo que Vasco Rato também não assumiu a presidência do Instituto de Defesa Nacional, dado que Marques de Almeida também não passou a exercer funções no Olimpo governamental, atendendo ao magnífico processo de destruição criadora que está executando na instituição. A única certeza é que o ilustre membro da Mesa da Assembleia Geral da Associação dos Amigos do Centro de Artes e Espectáculos Pedro Santana Lopes, o administrador da Companhia Coliseu Figueirense, S.A., o presidente do Conselho Fiscal da Rádio Clube Foz do Mondego (1998), o membro da Mesa da Assembleia Geral da Figueira Paraindustria, S. A. (1999), o presidente do Conselho de Administração da Empresa Municipal – Figueira Grande Turismo, E. M. (2000), o membro da Direcção do Ginásio Clube Figueirense, o presidente do Conselho Jurisdicional da Associação de Remo da Beira Litoral, o membro da Direcção do Lions Clube da Figueira da Foz e o Vice-Presidente da Assembleia Geral do Clube de Golf da Figueira da Foz (1999) desistiu de ser combatente e que Sofia Galvão deixou de poder fazer a prometida reforma administrativa.
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