Portugal não irá ao fundo, garante ministro dos heróis do mar
Viaturas arrastadas desde o Largo do Caldas
Pelo menos 150 mil pessoas estão a ser afectadas pelo corte no abastecimento de oxigénio na zona da Baixa de Lisboa, devido ao começo do desvio de água para o enchimento do novo espaço da nossa ZEE. De acordo com o porta-voz da empresa de eventos Bairro Alto, entre os mais afectados, estão os proprietários de várias discotecas da JSD e das JP. O Hospital Álvaro Barreto, onde continua internado o subscretário de Estado do orçamento regional, ficou também sem abastecimento desse fluído vital e está a recorrer às bombas de reserva de que dispõe, segundo disse a Luís Marítimo fonte daquela unidade hospitalar. "Ficámos sem tacho e já chamámos os marinheiros de S. Julião da Barra para acabar de encher os buracos orçamentais que temos para estas situações de emergência, mas devido à mobilização patriótica que tal seca forçada provoca, estamos solidários com os grandes líderes que querem restaurar o orgulho dos heróis do mar", adiantou a mesma fonte.
Governantes, mui patrioticamente, dão copo à XEE
Segundo a Empresa de Parquímetros Blogue do Caldas, o abastecimento voltará à normalidade no ano de 2009-2010, quando se concluírem as obras do novo Casino do Parque Mayer e as caves do novo edifício da Artilharia 1 tiveram ligação directa com a Estação do Rossio, pouco antes da inauguração da nova pista para fórmula 1 no buraco do Marquês, gerida pela firma de Abel Pinheiro. A EPBC diz que não é ainda possível determinar se o abatimento do piso está relacionado com o rebentamento da conduta ministerial pelas críticas do PSD ao CDS ou se se verificou o inverso, tudo dependendo do astral e da pulseirinha que todos devemos usar contra o regresso de Zandinga. O ministro das cidades garantiu, contudo, que, a Baixa de Lisboa não irá abaixo com sismos, graças aos resultados do referendo sobre a regionalização. Enquanto isto, o ministro petrolífero nº 2, depois de longa reunião com o ministro dos eucaliptos nº 3, garantiram que o Metro sabia e ignorou, o que só se explica pelo facto de um contínuo em serviço na sede da empresa continuar a ser militante do Partido Socialista e andar com um auto-colante de apoio a Mário Soares, Pacheco Pereira e Vasco Pulido Valente. Não foi possível contactar o Primeiro-Ministro que continua em reunião na zona de Buarcos, tendo em vista o lançamento da nova capital do país, sita na praia da claridade. O chefe de gabinete garantiu, contudo, que "Portugal ainda continua no mapa e que isso da jangada de pedra é coisa de cavernosos e cegos".
Qualquer semelhança entre o texto emitido e as actuais circunstâncias não é apenas coincidência. A história constitui, na verdade, o género literário mais próximo da ficção. E quando se repete tanto redunda em tragédia como na presente comédia.
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