A moeda forte rebentando com o laxismo
O autor da lei da moeda forte em pose de guerra
Mais um fim de semana de nuvens cinzentas e breves bátegas de chuva fria, quando já dóem os próprios ossos. O porta-voz da Compal, tal como Paulo Portas, desmente uma alegada crise entre os populares e os sociais-democratas, depois das críticas feitas à coligação, mas promete que o partido é capaz de ir sozinho às eleições, numa tarefa que já foi confiada à sapiência do representante dos históricos do Caldas, o mesmo que já esteve com Freitas, com Pires, com Adriano, com Freitas II e com Portas I, II e III. O "Correio da Manhã" alerta: "gostava de ver o parceiro a dar prazer a outro partido? Ou a sua fantasia é fazer coligação com outra facção? No ‘swing’ é permitido tudo isto e muito mais, depende da ousadia da convergência. Por isso está na moda e há quem diga que salva governos. Infidelidade e cumplicidade. A mistura destes dois ingredientes pode resultar numa receita, no mínimo, venenosa". Infelizmente, ainda não foi atribuído um forte da linha do Estoril a Santana Lopes.
Memórias da poligamia não resistem depois de Kemal Ataturk ter pedido adesão à UE
Na SIC Notícias, no programa «Quadratura do Círculo», um amigo de Pinto da Costa e activista da SONAE, que pertence à comissão directiva do PP, adianta que o clima entre os dois partidos nunca deveria ter chegado ao ponto actual: "Não é fácil perceber se Pedro Santana Lopes e a direcção do PSD no seu íntimo querem mesmo uma coligação". Vale-nos que um apostador português ganhou sozinho o Euromilhões. O maior prémio de sempre atribuído pelo loto europeu calhou a uma chave registada no nosso País que irá receber a fabulosa soma de 43 756 501 euros. Viva a sociedade de casino e a Fundação do Ocidente que subsidia a Bárbara Carrilho. As jogadas da pseudo-cripto, esotericamente fundadas no negocismo, não resistem. Viva Américo Amorim, Carlos Costa, cortiça, tractores, Rogério de Carvalho e a Senhora da Rocha. Restam os pareceres pedidos e as avenças concedidas pelo compromisso GALP de António Mexia. E a postura patriarcal de Álvaro Barreto, cada vez mais parecido em fotografia com o meu querido professor José Joaquim Teixeira Ribeiro, relativamente a outro companheiro que, em vez do quinto dos impérios, nos deu o quinto e último dos governos, quando este país já era um manicómio em autogestão.
Cidadão tentando ler comunicado de Belém no jornal de Cândida Pinto
"Temos aqui, digamos, um gigantesco laxismo que está em todas as manifestações da vida portuguesa. Um laxismo absolutamente extraordinário e uma relativa e crescente diminuição da autoridade do Estado para o combater, seja nas multas do trânsito, seja nas multas do ambiente, seja no que for", referiu Sampaio durante uma conferência sobre alterações climáticas realizada na Universidade do Algarve. A ingrata pátria dos "soundbytes" e dos agentes culturais já não domina. Os publicitários brasileiros eram uns exagerados. Não conheciam as circunstâncias.
Um mais um pode não ser igual a dois se o negativo e o positivo fizerem zero
O ataque de Cavaco no jornal "Expresso" que, ainda na semana transacta servia de "Diário de Belém", com explicações oficiais sobre um veto, dado em primeira mão a esta instituição veneranda, quase marca o fim de uma certa maneira de ser PSD. Porque cada um dos laranjinhas passou a viver dentro de si uma guerra civil, com o poder estabelecido a ser confrontado com a autoridade paternal que o gerou. Quando o criador assim enjeita as suas próprias criaturas e ameaça devorar os seus rebentos, eis que falha a receita psicanalítica com que Pedro insinuou a unidade, pela rejeição do PP e de Paulo Portas. Como se estes não tivessem sido uma fabricação dos próprios manobradores do PSD.
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