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Sobre o tempo que passa

Espremer, gota a gota, o escravo que mantemos escondido dentro de nós. Porque nós inventámos o Estado de Direito, para deixarmos de ter um dono, como dizia Plínio. Basta que não tenhamos medo, conforme o projecto de Étienne la Boétie: "n'ayez pas peur". Na "servitude volontaire" o grande ou pequeno tirano apenas têm o poder que se lhes dá...

26.11.04

Rodrigo, permanecente

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Julgo nunca ter falado com Rodrigo Emílio, mas, com ele, decifrei muito desta dor-liberdade da poesia livre. Sei, contudo, de genes que passam por Tomás Ribeiro e que o fazem página por escrever na história da literatura portuguesa, quando passar o medo dos que não conseguem lidar com a profecia e a magia. Apenas digo uma palavra que nele aprendi e com ela o qualifico: permanecente. A música e a voz de José Campos e Sousa soam a fidelidade e a amizade. Portugal resiste nesta semente. Rodrigo vive.