Pérolas da pátria vista da blogosfera
Zé veio a terreiro e proclamou que Maria não tem razão quando diz que o respectivo sítio é o mais lido de Portugal. Porque Maria não tem um contador do Sitemeter, como a maioria dos outros. Logo, só se for para o metrómetro do Jaquim é que ele pode dizer que é. Só estando lá é que somos. Só assim enchouriçados é que acedemos ao novo. Maria é como os que preferem manter uma situação de falta de transparência e dizer que são os mais lidos sem que alguém possa, objectivamente, confirmar a veracidade da sua afirmação. Porque tudo depende dos links e os links oriundos do Zé não são aqueles que mais leitores adicionais geram, mas sim os links do Manel. Isto pode não dizer nada, mas acho que quer dizer qualquer coisa.
Por outras palavras, certos blogos querem ser uma casta de transição, os donos da tecla e do fio que nos enfiam. Chegam, teclam e vencem, ditam e mandam. Mas apenas cá estão porque querem ir para outro lado. Para a edição, para o jornal, para a televisão, para o vedetismo deste Estado-Espectáculo onde aquilo que parece é aquilo que se usa para se ter e não para que possamos ser.
Ainda hoje, alguém me confidenciava em mail: como dizia o Arpad, também se não deixa indiferente aquelas pessoas que por assim não escreverem, querem distanciar ou criticar ou fazer calar ao mundo, uma mão direita diferente da dos demais. É que o realmente difícil para a maioria é, tão só, o facto da tal diferença existir. Para eles diferença é igual ao despertar de estranhas invejas…Tudo isto para lhe dizer que aquilo que eu faço melhor na vida, nunca me trouxe a importância da escolha inerente ao que se faz com reconhecida qualidade... Assim, ... e face ao horror da vida que levo é bem preciso morrer a tempo do que prolongar agonias sem remédio e dizer ou simular que assim também se vive.
Por tudo não sei qual a diferença entre alguns blogomedidos e os seguintes excertos:
Os nomes que se seguem são reais, por mais incrível que possa parecer. São passíveis de serem encontrados na base de dados de um banco (balcão do Banco Espírito Santo) em Alcagaitas do Sul:
Liberdade de Jesus Narigueta Perna Torta Banha
Cidália Calçada Descalça
Norlinda Rapa Buraco
Maria Ténia Viu Vultus
Etelvina Vaca Cabeça
Joaquim Cuecas
Luis Fortes Lopes Carago
Maria Teresa Rabo Bacalhau Molho
António Agostinho Chouriço Junior
Maria Bem Grosso
Joaquim Bagina
Paulo Puns Dá
Maria Trombasia
Ignácio Bufa Bucelato
Maria Salva Um de Cada Vez
José de Sousa Rabito Magro
Maria Augusta Rata Seca
E a vencedora é:
Maria Salva Um de Cada Vez
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