Espremer, gota a gota, o escravo que mantemos escondido dentro de nós. Porque nós inventámos o Estado de Direito, para deixarmos de ter um dono, como dizia Plínio. Basta que não tenhamos medo, conforme o projecto de Étienne la Boétie: "n'ayez pas peur". Na "servitude volontaire" o grande ou pequeno tirano apenas têm o poder que se lhes dá...
• Bicadas recentes
Estes "breves aforismos conspiradores, sofridos neste exílio interno, lá para os lados de São Julião da Ericeira, de costas para a Corte e com os sonhos postos no Atlântico..." começaram a ser editados em Setembro de 2004, retomando o blogue "Pela Santa Liberdade", nascido em Maio de 2003, por quem sempre se assumiu como "um tradicionalista que detesta os reaccionários", e que "para ser de direita, tem de assumir-se como um radical do centro. Um liberal liberdadeiro deve ser libertacionista para servir a justiça. Tal como um nacionalista que assuma a armilar tem de ser mais universalista do que soberanista". Passam, depois, a assumir-se como "Postais conspiradores, emitidos da praia da Junqueira, no antigo município de Belém, de que foi presidente da câmara Alexandre Herculano, ainda de costas para a Corte e com os sonhos postos no Atlântico, nesta varanda voltada para o Tejo". Como dizia mestre Herculano, ao definir o essencial de um liberal: "Há uma cousa em que supponho que ate os meus mais entranhaveis inimigos me fazem justiça; e é que não costumo calar nem attenuar as proprias opiniões onde e quando, por dever moral ou juridico, tenho de manifestá-las"......
Este portal é pago pela minha bolsa privada e visa apenas ajudar os meus aluno. Não tive, nem pedi, qualquer ajuda à subsidiocracia europeia ou estatal
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Mestre Agostinho, ao analisar o nosso fim do ciclo do Império já dizia que, pode ser Portugal a morrer como metrópole e a renascer como comunidade livre, já que dominar os outros é a pior forma de prisão que ter se pode. Porque, Portugal, ao contrário do que tantos dizem, não diminuiu, antes se multiplicou, dado que libertando os que mantinha sob o seu domínio, reconhecendo-lhes independência para a vida, renasce em Pátrias. Porque o que Portugal foi tem servido para que Portugal não seja, pois a ilusão portuguesa de império terrestre acabou por ser subvertida pela sorte do capitalismo industrial. Porque Portugal, impelido ainda pelo seu afã de mar e sentindo no mar a verdadeira garantia de independência chega, porém, a África, parasitado pela economia europeia e, já, euro-americana.
Acrescentava até que agora Portugal é todo o território de lingua portuguesa. Os brasileiros lhe poderão chamar Brasil e os moçambicanos lhe poderão chamar Moçambique. É uma Pátria estendida a todos os homens, aquilo que Fernando Pessoa julgou ser a sua Pátria: a língua portuguesa. Agora é essa a Pátria de todos nós.
Para ele, a ciência e o racional só servem para chegar às fronteiras do irracional, para mais nada. Porque depois de um sujeito estudar toda a física e toda a Matemática que é possível, chega àquilo que considera o fim e vai chocar no mistério.
Até porque falta uma realidade mais alta, aquela que nos permite efectivamente fazer do mar, o mar sem fim, aquela que se comporia do que melhor tiveram Ocidente e Oriente, uniria Cristo e Lao-Tseu e nos daria, num eterno sendo e vir a ser, aquele Espírito Santo que á a fusão perfeita do Todo e do seu Nada. Assim educar a nação não é para mim metê-la em molde algum, mas deixar que plenamente viva cada um dos indivíduos que nela existem.
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