Uma direita com bicos de papagaios, muitas gralhas e outras tralhas
Já na Batalha, o CDS/PP ficou clarificadamente dividido, entre 42% de tralha portista e os 57% de seguidores do método naranal de apoio dos notáveis a líderes de transição, para que uma gerontocracia ainda mais tralhosa possa sonhar com um regresso a São Bento, contrariando-se o desejo da histórica Maria José Nogueira Pinto, que entrou no partido já depois de ser subsecretária de Estado do PSD de Cavaco, onde terá feito camaradagem com o então dissidente freitista, Ribeiro e Castro, que, na altura, não se dizia conservador, católico e de direita.
João de Almeida, com nome de guerra, mas cara de quem insulta os óculos de Sousa Franco, em nome de uma estética da linha do Estoril, acabou por não ser um novo Manuel Monteiro, isto é, uma criatura de um velho criador, agora colectivo, até porque nos parece bem mais geronte do que era o antigo aliado do semanário Independente, quando Paulo Portas, em aliança com os fabricantes da agenda mediática, transformaram o CDS, vindo do segundo freitismo anticavaquista, num espaço laboratorial de experimentação e de conquista do poder, em aliança com alguns advogados de legítimos interesses e de certos líderes de associações patronais.
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