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Sobre o tempo que passa

Espremer, gota a gota, o escravo que mantemos escondido dentro de nós. Porque nós inventámos o Estado de Direito, para deixarmos de ter um dono, como dizia Plínio. Basta que não tenhamos medo, conforme o projecto de Étienne la Boétie: "n'ayez pas peur". Na "servitude volontaire" o grande ou pequeno tirano apenas têm o poder que se lhes dá...

4.1.05

Os deputados pára-quedistas na I República...



Ouvi há pouco na rádio, de um dos nossos distintos especialistas em educação da classe política, graças às nomeações decretinas e aos subsídios que dela vai recebendo, que já havia deputados com o nome de paraquedistas na I República... Fiquei assim a reconhecer a importância do que aconteceu em 6 de Outubro de 1922, quando o Capitão Eng. Mário Costa França e o Tenente Eng. José Machado de Barros, da Companhia de Aerosteiros do Exército, efectuaram em Alverca, a partir de um balão, o primeiro salto em pára-quedas feito por militares portugueses. E homenageando tais precursores, aqui lhes deixo um esquema fabricado por Leonardo, não de Coimbra, mas de Vinci.

Na verdade, foi só em 14 de Outubro de 1930, na Base Aérea de Tancos, numa sessão de experimentação de pára-quedas para pilotos, que 1ºCabo José Maria da Veiga e Moura deu o primeiro salto em pára-quedas a partir de uma aeronave. Em 27 de Maio de 1955 192 pára-quedistas portugueses efectuam o seu primeiro salto de pára-quedas. Em 14 de Agosto de 1955 é entregue o Guião à primeira Unidade de Pára-quedistas, em Lisboa. Finalmente, em 1 de Janeiro de 1956 é criado o Batalhão de Caçadores Pára-quedistas, com sede em Tancos e dependente da recém criada Força Aérea Portuguesa.