a Sobre o tempo que passa: A Salgueiro Maia. Recebido de M. Teresa Bracinha Vieira

Sobre o tempo que passa

Espremer, gota a gota, o escravo que mantemos escondido dentro de nós. Porque nós inventámos o Estado de Direito, para deixarmos de ter um dono, como dizia Plínio. Basta que não tenhamos medo, conforme o projecto de Étienne la Boétie: "n'ayez pas peur". Na "servitude volontaire" o grande ou pequeno tirano apenas têm o poder que se lhes dá...

25.4.05

A Salgueiro Maia. Recebido de M. Teresa Bracinha Vieira




No céu, a linha última das casas
É já azul, alada, imensa e leve.
Nenhum gesto, nenhum destino é breve
Porque em todos estão inquietas asas.

Sophia de Mello Breyner





E porque blogar é também uma expressão de liberdade interior.

E porque deve dormir tranquilo

Maia

Também por tudo quanto nunca floresceu

Ainda

E silêncios ingratos

NÃO!



25 de Abril de 2005

M. Teresa Bracinha Vieira