a Sobre o tempo que passa: Vira o disco e toca o mesmo. Recebido de S.O.S.

Sobre o tempo que passa

Espremer, gota a gota, o escravo que mantemos escondido dentro de nós. Porque nós inventámos o Estado de Direito, para deixarmos de ter um dono, como dizia Plínio. Basta que não tenhamos medo, conforme o projecto de Étienne la Boétie: "n'ayez pas peur". Na "servitude volontaire" o grande ou pequeno tirano apenas têm o poder que se lhes dá...

12.4.05

Vira o disco e toca o mesmo. Recebido de S.O.S.



Nestes congressos de partido a que quase somos obrigados a saber que tiveram lugar, e nos quais nunca se assume que a montanha pariu um rato*, é mesmo melhor que alguém assuma que vai continuar a andar por aí. Ah! Claro que vai, ou não tirasse o melhor partido dos vidros frágeis desta democracia, que a quase todos interessa que só cresça em força e uma visão obscura.

Nós, também, curiosamente, continuaremos por aqui com ou sem conclaves.



Tão só esclarecer que, convirá saber que o Duque Guilherme de Aquitânia, sabia árabe, o que em nós sempre explicou muitas coisas aos nossos actos e pensares e, como sublinhou Stern « a semelhança em História nem sempre implica relacionamento».

E esta, hem?, toparam? Não creio, porque quem vira o disco toca o mesmo, o que torna a música inconfundível no género e na tessitura.

Infelizmente, aquilo que supostamente nos é oferecido como novo, é de uma similitude estrutural que até tresanda, daí que se deveria instituir o uso do leque, quando nestas missões de conjunto se bota palavra em nome de uma Nação.

S.O.S.

* A imagem do dito tem sido abundantamente exposta ao público. Incluindo neste blogue. Não queremos abusar dela. Preferimos a do conclave (nota de JAM).