Louçã defende o "não" à Constituição de Giscard. De que lado estais?
Coerentes almas da velha democracia que tanto estão a Norte, com o espírito socrático, como a Sul, com os buracos pombalinos e os parques de estacionamento dos monteiros e carmonas, ainda não notaram que o subscritor deste postal sempre esteve ao lado de Gonçalo Ribeiro Teles e Luís Coimbra, antes e depois de 1974, e que muito se honra de subscrever António Barreto e muitos outros, todos conhecidos militantes da luta contra os fantasmas de direita e os preconceitos de esquerda, do santanismo ao portismo, passando por muitas outras formas de novos despotismos e personalizações do poder autárquico. Já agora, para informação dos incautos, informo que sou vice-presidente, há largos anos, do movimento cívico Intervenção Radical, presidido por Eurico de Figueiredo, lado a lado com Carlos Antunes, assim praticando o extremo-centro, típico do radical liberal que antes de o ser já o era, incluindo na defesa dos princípios da Internacional Liberal e do tradicionalismo, dito monárquico. E mais não digo. Gosto mais dos actos. De coerência. E cá por mim continuo a ser militante da ideia do Portugal Plural, nacionalista, federalista, regionalista e, portanto, portador de outras heresias do género. Julgo que Louçã anda para aí a defender o não à Constituição de Giscard...Amen!
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