a Sobre o tempo que passa: Do nome Maltez

Sobre o tempo que passa

Espremer, gota a gota, o escravo que mantemos escondido dentro de nós. Porque nós inventámos o Estado de Direito, para deixarmos de ter um dono, como dizia Plínio. Basta que não tenhamos medo, conforme o projecto de Étienne la Boétie: "n'ayez pas peur". Na "servitude volontaire" o grande ou pequeno tirano apenas têm o poder que se lhes dá...

16.8.05

Do nome Maltez

Continuo para aí a receber uns "mails" que ora me dizem irmão, ora cônjuge, ora parente de uma cidadã arguida minha homónima, que não é minha parente ou afim, a não ser em Adão e Eva. E mesmo que o fosse, cada um era responsável pela sua própria pessoa. Esclareço a coisa. E lamento algumas vozes deste país que temos. E continuarei a denunciar a corrupção, tenha o nome que tiver. A Licenciada Cristina, minha homónima, é tão parente minha quanto o capitão Maltez Soares. Zero. Quando a minha voz for condicionada, preferirei calá-la definitivamente.