Por aqui ainda há povão, carroças e saloios
Porque o grande espaço deste Estado Continental, sem perspectivas hegemónicas ou expansionistas, apenas está condenado a crescer por dentro, transformando o povão em baixa classe média, mas correndo o risco de se fechar sobre si mesmo, sem assumir a missão que lhe cabe no mundo, que é a de contribuir para a mobilização da comunidade lusíada e, a mesmo tempo, sustentar a solidariedade com o mundo dos hispanos, para que valores universais como a democracia e o pluralismo, não continuem a ser traduzidos pelos calão, do anglo-americano.
Por tudo isto, sabe bem não saber novas da lisboetice capitaleira e politiqueira, dos cavacos, mendes e socráticos, desses que pensam ter como missão o civilizarem o que resta da nossa província, desde que deixaram de sai vapores da foz do Douro para o Brasil e bacalhoeiros, de Aveiro para a Terra Nova. O pior é que nesta ambição neocolonizadora os capitaleiros vão continuando a oprimir o que resta das nossas serras, assumindo-se como agentes colonizadores das novas potências da globalização. Felizmente que durante uns tempos continuarei liberto dessas teias de aranha mentais que vão entretecendo o que resta de uma classe política de pretensos controleiros da nação.
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