Um silêncio no coração. Uma mão aberta nas almas de todas as solidariedades. Por Teresa Vieira
O sismo e os tsunamis que atingiram o Japão hoje e as consequências atrozes quando outros países receberem as ondas de choque, levam-nos, no mínimo, a pensarmos na ínfima partícula do universo do qual somos todos um minúsculo grão de areia.
E enquanto grãos de areia regeneremos a possibilidade de sermos uma revelação para nós mesmos e para os outros que de nós precisam.
Se o ser humano desistir de alguém, é de si mesmo que desiste. É a si mesmo que se está a condenar no inevitável sismo da autodestruição.
Assim haja tempo de ainda provarmos que o silêncio no coração existe para que escutemos melhor a nossa voz e as dos que por nós chamam.
E que todas as mãos das almas sejam fundamentais ao sentido da vida, à salvação do casamento de todas as solidariedades.
Presente!
M. Teresa Bracinha Vieira
11 de Março 2011
Sec. XXI
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