Celebremos as celebridades...
Enquanto estes pálidos e pretensos taumaturgos continuarem nos pedestais do seu ministerial despotismo, não são possíveis gestos com sentido. Eles prostituíram a palavra e profanaram os símbolos. Pujantes em seu efémero julgam-se donos da eternidade. E se alguns dos que vivem como pensam podem volver-se em agnósticos, muitos outros ainda continuam a semear a esperança dos desesperados.
Eis-nos definitivamente "voyeurs" de pretensas celebridades, com os filhos e filhas de gente que foi alguém e que agora só são alguém porque estiveram juntos, ou juntas, com o ninguém que se pensa todo o mundo. Ei-los, os novos tios e tias deste sistema, os "biscondes" e as "baronas" de alto lá com eles...
E tudo quando começa o novo ano escolar para que os nossos jovens tenham destes exemplos. Diante da degradação não há discurso de presidente que resista. Somos definitivamente um Portugalório, onde só a galhofa vale a pena.
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