Em Timor, quero estar e continuar ao lado de Cavaco, Sócrates, Freitas e Costa...
As informações e análises sobre Timor que Tiphon tem veiculado são bastante preocupantes. Fazem-nos recordar a velha história dos meados da década de setenta, antes e depois da invasão indonésia, quando alguns ocidentais da Europa Central, muito católicos e ainda austro-húngaros, não contabilizavam duzentos mil mortos de um povo dispensável, só porque o ministro da guerra de Jacarta era católico e o maior Estado Islâmico do mundo podia passar a dispor de uma província também católica, com um ministro que até mandava recados para os democratas-cristãos portugueses, para estes intercederem junto do governo de Lisboa, a fim de o autorizarem a visitar Fátima. Felizmente que havia padres de outra memória de futuro, incluindo o português Padre Felgueiras, e que houve um papa chamado João Paulo II e um presidente norte-americano que ainda seguia Woodrow Wilson e teve suficiente pressão da nossa parte. É por isso que, mesmo com eventuais erros, tenho de aceitar com solidariedade nacional que o meu presidente, hoje, é Cavaco Silva, que o meu chefe do governo é José Sócrates e que os meus ministros são António Costa e Diogo Freitas do Amaral. Que tenham a força da razão! Como a tiveram os anarco-sindicalistas deportados na ilha durante a Segunda Guerra Mundial que ajudaram à resistência contra o Eixo, mas que, em 1945, até o deportador reconheceram como Portugal...
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