Alfacinhados, lá vamos, cantando e rindo...
Entretanto, o meu telemóvel não deixa de tocar com chamadas de um número anónimo. Se for de quem penso, isto é, do candidato que da última vez apoiei, direi não. Gosto mais do meu amigo José Miguel Júdice, mas não sei se votarei no colega de liceu do Manuel Monteiro, quando ambos militavam na JS. Tenho medo que ele convide, para director do gabinete de modernização administrativa da autarquia, a mesma personalidade que ele colocou como lançador do PRACE.
Como regionalista e velho liberal anti-absolutista, apenas concluo que o alvará de um partido confirma que vivemos em regime de igualdade de oportunidades para as candidaturas independentes, nesta bela animal farm, onde o Estado de Direito e a democracia mantêm os mecanismos criados pelo direito administrativo de Marcello Caetano e Diogo Freitas do Amaral. Por mim, gostaria mais de votar para um parlamento regional de Lisboa, numa espécie de regresso ao velho senado, com pequenas autarquias, com a que elevou Alexandre Herculano a presidente da câmara de Belém, quando ainda se escreviam cartas aos eleitores de Sintra e não havia parques de estacionamento à moda do Minho, apesar de já não se andar de burro, para gáudio dos condutores de Ferrari.
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