Mandela. Por Teresa Vieira
Mandela como um voo de vida em batimentos de lucidez
Um voo altíssimo, seguro numa vertigem inequívoca
Um violento frémito de paz nas manhãs das guerras
Um filtro inesgotável ao entendimento do incompreensível
Um talo de camélias em jardim deserto
Uma febre de mundo humano no interior dos homens consumidos
Uma árvore, ou uma pedra polida pela própria alma
Um ébrio de sol
Um menino sorrindo
Uma flecha
Um acreditar
Um coração
Um dia sempre partilhado
Um hino exemplar
Um poema sempre por findar
e eu presente – quanta honra – nesta ocasião de anos em que Mandela no
ponto âmago do farol
Persistia.
Teresa Vieira
27.01.11
Sec.XXI
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