Os néon-conservadores e o pauliano delgado
Numa salientíssima universidade de Verão do partido dito mais à direita do desgoverno que temos, a ministerial figura que o lidera perorou durante oitenta minutos para umas catacumbas outonais, pouco repletas de militantes, declarando solenemente que todos os respectivos seguidores eram "neo-conservadores", porque não gostavam das "novas fronteiras".
O ilustríssimo doutrinador político, ao que consta candidato a assessor da equipa de "think thank" do secretário adjunto do adjunto do secretário da defesa da república imperial, não se referiu à possibilidade de financiamento do seu doméstico Instituto de Defesa Nacional pelo novo regime de aposta de cavalgaduras que, a exemplo de Macau, poderá gerar uma gigantesca Fundação do Extremo Ocidente, gerida a partir de um "off shore", sito em Guantanamérica.
Também não consta que entre a equipa de monitores dessa universidade do cair da folha tenham estado as venerandas figuras da projectada Universidade Nuno Álvares, com que se pretenderá obrigar os militares ao pensamento único desse neo-conservadorismo sacadural. Notou-se também a ausência da equipa que acompanhou o ex-professoral sondagista da Universidade que já foi Moderna.
Apenas se recordou o primeiro dia em que a pauliana inspiração deu aulas na tal universitária secção da Amostra, onde contou com o assistente Luís Delgado que, no dia seguinte, fez uma reportagem sobre o evento no próprio jornal "Diário de Notícias"...
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