a Sobre o tempo que passa: Mesmo...aquele que nos leva a consultar os sinais e em resposta ao publicado hoje neste blogue. Recebido de S.O.S.

Sobre o tempo que passa

Espremer, gota a gota, o escravo que mantemos escondido dentro de nós. Porque nós inventámos o Estado de Direito, para deixarmos de ter um dono, como dizia Plínio. Basta que não tenhamos medo, conforme o projecto de Étienne la Boétie: "n'ayez pas peur". Na "servitude volontaire" o grande ou pequeno tirano apenas têm o poder que se lhes dá...

21.4.05

Mesmo...aquele que nos leva a consultar os sinais e em resposta ao publicado hoje neste blogue. Recebido de S.O.S.



É que São Bento de Porta Aberta fica muito perto de Vilarinho das Furnas a bela aldeia enterrada viva em nome da civilização que só destruindo uma outra que por lá se vivia e bem próxima da lei natural da vida se conseguiu impor em tirania total ou não fosse a bem de qualquer coisa que não dos homens e das mulheres bem como das suas legítimas esperanças de salvaguarda ao seu viver em justa paz

e assim se percebe que nem a porta aberta de São Bento chegou generosa a outro local mais longínquo onde um governo todo-poderoso de biliões de seres humanos salta cá para fora qual coelho da toca e tumba decida-se o que estava de há muito decidido isto é gostem ou não provado está que a estratégica do fundamentalismo sempre e ainda agora funciona desde que os pré-arranjos da mesma tenham sido meticulosamente cuidados com a antecedência que os anos permitiram enquanto os povos se ocupam de guerras e outras safadices que afinal todas batem certo com as políticas que movem montanhas pelo poder absoluto do controlo do espírito alheio e se impõem com franco desportismo e aclamação



creia-se pois que se Vilarinho das Furnas ainda se faz ver que existiu deve-se apenas ao facto de uma cruz da sua Igreja se erguer sempre que a seca é muita e à falta de água da barragem culpas não se lhe podem atribuir mas ainda assim alguns telhados algumas pedras e a cruz de Vilarinho são expostas por vontade de uma Natureza que as não destrói não sabendo nós se não será pelo simples facto de que a Natureza e os seus elementos não são movidos por vontade humana e por essa razão expõem muitas verdades que o tempo não apaga



memória é isto também ou seja a mera resistência de uma cruz que tudo alerta em nome de uma transcendência que se não explica mas que a História sempre a testemunhou ser sentida por oposição aos absolutos dogmas com os quais sempre teve intransponíveis diálogos e não salvos por um cálice de Porto

S.O.S.